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O número possível de composições musicais constitui um universo finito, um algoritmo está prestes a resolver o dilema dos direitos autorais, uma área que integra os seguros de propriedade intelectual.

O advogado, músico e programador Damien Riehl diz que a ideia surgiu da descoberta de que todos os cantores e compositores estão essencialmente a caminhar num “campo minado melódico” devido ao fato de o número de melodias que podem existir ser um número finito.

Isto significa que a cada nova música, as hipóteses de criar uma melodia que seja única diminuem, e o potencial para escrever uma composição que já tenha sido gravada por outra pessoa aumenta, observa a mesma fonte.

Numa palestra recente, Riehl explicou que a questão não seria um problema se não fosse pela “natureza ridícula das leis de direitos autorais”, que afirmam que uma música se torna um direito autoral no momento em que é gravada. Isto realça a possibilidade de “violação subconsciente” que pode ocorrer “quando um artista pode ter que pagar direitos a outro, mesmo que afirme nunca ter ouvido a música que é acusado de copiar”.

Assim, o programa informático proposto vai facilitar a resolução de litígios de indemnização que implicam muitas carteiras de seguro na área da propriedade intelectual, em particular na atividade de criação musical.

A propriedade intelectual abrange diversas atividades e riscos associados a interesses de partes e terceiros, desde patentes, licenças, produção industrial, internet, publicidade, marcas, edição de arte e suportes de comunicação.

Fonte: https://eco.sapo.pt/2020/03/08/algoritmo-quer-resolver-direitos-de-autor-na-musica/?fbclid=IwAR3kGVNB1BgXv1jCMXjFUgaLSgXs13sPpIWwhJYN9VveP7e8-V29HZRoVM4