Especialista explica como funciona a concessão de patentes no “USP Analisa” desta semana
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Ele explica que é preciso diferenciar patente, que está relacionada à invenção de uma solução técnica, de marca, que é um elemento visual usado para diferenciar produtos. Segundo Suzuki, o nome de um produto natural, por exemplo, pode ser usado como marca para algo que não tenha ligação direta com esse produto. “Eu até brinco quando as pessoas falam ‘que absurdo registrar a marca Cupuaçu no Japão’. Eu falo: ‘Pois é, gente, registraram a marca Maçã nos Estados Unidos para computadores! Já ouviram falar numa tal de Apple?’ Apple para computador pode, o que não pode é a marca Computador para computadores.”
O especialista destaca ainda que tanto o brasileiro médio quanto os próprios professores e profissionais que atuam em educação desconhecem os procedimentos para proteger a propriedade intelectual, o que é um risco ao desenvolvimento do País. “É importante conhecer esse universo porque, na era do conhecimento, a gente tem que fazer com que nosso país trabalhe melhor com apropriação intelectual, que é a maior riqueza que uma nação pode ter.”
O USP Analisa é uma produção do Instituto de Estudos Avançados Polo Ribeirão Preto (IEA-RP) em parceria com a Rádio USP Ribeirão Preto.
Ouça acima, na integra, a entrevista do especialista.