ChatGPT: ferramenta controlada por inteligência artificial gera polêmica ao criar textos, poemas e até letras de músicas
Fantástico experimentou o robô virtual que interage com seres humanos. Robôs assim já existem faz muito tempo, mas nunca foi tão fácil de usar como agora. Por Fantástico 29/01/2023 22h15 Atualizado há 2 dias Reproduzir vídeo Nova inteligência artificial troca ideia, escreve redação e até compõe música Já ouviu falar no ChatGPT? Esse novo tipo de inteligência artificial está gerando polêmica porque não só recorta e cola da internet. Ela cria textos, redações, poemas e até letras de música. Apesar de ter sido criada nos Estados Unidos, a ferramenta funciona em português também. O ChatGPT é o que os técnicos chamam de “chatbot”, ou seja, um robô virtual que interage com seres humanos. Robôs assim já existem faz muito tempo, mas é que nunca foi tão fácil de usar como agora – e, além de tudo, é grátis. “O ChatGPT, em 5 dias, chegou a 1 milhão de usuários. Para se ter uma ideia, o Facebook levou dez meses para bater 1 milhão”, diz o mestre em inteligência artificial e escritor Guy Perelmuter. Essa inteligência artificial, superavançada, gera conteúdo. Basta saber pedir. “É uma caixa de texto, onde você escreve sem precisar programar, sem precisar ser um técnico. Você escreve uma pergunta, faz um pedido, faz uma sugestão e você recebe uma resposta coesa, nunca perfeita ou raramente perfeita, mas coesa. CHATgpt, é importante que se diga, não é 100% confiável. Tem inúmeros exemplos de coisas errôneas”, afirma Guy Perelmuter. Em 2022, usando centenas de computadores superpotentes, o sistema do ChatGPT passou meses e meses puxando bilhões de informações de toda a internet, como explica o engenheiro e escritor Guy Perelmuter. ChatGPT: conheça o robô conversador que viralizou por ter resposta para (quase) tudo Tentar proibir ChatGPT nas escolas será perda de tempo, dizem especialistas; veja prós e contras do robô na sala de aula “Ele pegou o conteúdo da internet, da Wikipédia, de uma série de livros que estavam disponíveis online, do Twitter, do Reddit, de um monte de vetores de informação e começou a aprender como as pessoas se comunicam, como as frases são montadas. Se você pegar e pedir para o ChatGPT fazer uma redação sobre algum tema e pegar essa redação e colocar num sistema autoplágio, essa redação não vai ser acusada de plágio, porque é como se fosse um conteúdo novo que é feito por uma máquina que extrapolou o conhecimento que ela adquiriu nesse treinamento”, explica Guy Perelmuter. Mas se a inteligência artificial faz até trabalho de escola, como fica a educação? “Eu acho que vai ser para o bem. Vai nos permitir ir além do que o algoritmo já faz. Seria como se fosse uma calculadora, por exemplo. Quando veio a calculadora, isso mudou a educação. Então, as crianças vão ter que, no início, não usar o ChatGPT ou alguma ferramenta que nem o chat e para aprender a escrever mesmo. E a partir de uma certa idade ser liberada. Isso vai potencializar o que essas crianças, que esses jovens conseguem escrever e conseguem desenvolver utilizando essas ferramentas. Da mesma forma que utiliza a calculadora”, opina o professor de Inteligência Artificial da USP Alexandre Chiavegatto Filho. Sem ‘colar’: descubra 7 formas de usar o robô ChatGPT para turbinar os estudos O que é ChatGPT e por que alguns o veem como ameaça? Há seis anos, a professora Dora Kaufman vem direcionando a sua pesquisa para o tema da inteligência artificial. “Tem questões. Então, o que que é a propriedade intelectual? A autenticidade? O que que é a criatividade? Tudo isso está mexendo com a gente. Então, por isso que vem o lado que assusta. Onde é que nós vamos ficar?”, questiona. Mas imagens ou textos gerados por inteligência artificial são cópia ou criação? “Tem vários artistas já entrando com processos, reclamando, protestando… Porque essa tecnologia cria imagens, cria vídeos, cria textos com base em dados que já existiam”, diz Dora Kaufman . Para estudiosos, a experiência humana ainda é importante. “Nada substitui você saber as fontes que você está lidando, nada substitui você contrapor aquilo com seu bom senso, nada substitui você ter múltiplas fontes para corroborar aquilo que você está fazendo”, diz Guy Perelmuter.
Aprovada urgência para adesão do Brasil ao Registro Internacional de Desenhos Industriais
O acordo poderá ser votado nas próximas sessões do Plenário Elaine Menke/Câmara dos Deputados Deputados na sessão do Plenário desta terça-feira “A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (28) o requerimento de urgência para a adesão do Brasil ao Ato de Genebra do Acordo de Haia, sobre o Registro Internacional de Desenhos Industriais. Com isso, o texto do acordo poderá ser analisado diretamente pelo Plenário sem passar antes pelas comissões permanentes. O pedido de urgência foi apresentado pelo deputado Efraim Filho (União-PB). O texto tramita na forma da Mensagem (MSC) 99/22, do Poder Executivo. Atualmente, a proteção aos autores de desenhos industriais, pela legislação nacional e pelos tratados ratificados até o momento, restringe-se ao território sob a jurisdição brasileira. Com a adesão ao Ato de Genebra, os autores brasileiros poderão, por meio de um único pedido internacional, proteger seu desenho em 92 países, entre eles Estados Unidos, Japão e Reino Unido. As obras produzidas por estrangeiros e registradas na Secretaria Internacional da Organização Mundial da Propriedade Industrial (Ompi) também passarão a contar com a proteção no mercado brasileiro. A expectativa é que a adesão do Brasil reduza os custos de transação dos setores que se dedicam ao design e à inovação. Na exposição de motivos, o governo afirma que a proposta amplia a base legal comum do País com os principais parceiros comerciais, o que deve facilitar a negociação e a conclusão de acordos comerciais. Apenas em 2019 foram registrados 4.702 desenhos industriais por empresas brasileiras no exterior.” Reportagem – Francisco Brandão Edição – Pierre Triboli Texto: Agência Câmara de Notícias Fonte: https://www.camara.leg.br/noticias/891574-aprovada-urgencia-para-adesao-do-brasil-ao-registro-internacional-de-desenhos-industriais/?utm_source=Twitter&utm_medium=Link&utm_campaign=undefined
É possível pedir registro de marca sem ter empresa aberta?
Esta pergunta é recorrente e a resposta é sim, observadas algumas regras. Pessoas físicas e jurídicas podem requerer registros de marcas, desde que exerçam lícita e efetivamente atividade à qual a marca irá se destinar, tanto para serviços, quanto para produtos. A atividade também pode ser desempenhada através de empresas de controle, direta ou indiretamente. Ou seja, se você não constituiu uma empresa, enquadrando-se na regra acima, poderá solicitar a marca em seu nome ou em nome de outro titular de confiança e, posteriormente, transferir a titularidade para pessoa jurídica que será constituída, sendo que esta também deve ter atividade correspondente ao que foi especificado no pedido da marca.