Segundo apurou a ESPN, o Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), responsável por marcas e patentes no Brasil, emitiu um parecer declarando a nulidade da patente inicialmente concedida a Silva e Allemagne pelo spray, no ano 2000.
A autarquia federal revisou o caso após pedido da Fifa, que ainda alegou que utiliza um spray com fórmula diferente da criada por Silva e Allemagne.
O documento será anexado ao processo, que corre na 25ª Vara Federal do Rio de Janeiro e aguarda decisão final do magistrado responsável.
Com a nulidade da patente, porém, são grandes as chances da Fifa vencer a causa, evitando, assim, o pagamento da indenização milionária.
Em entrevista ao jornal As, no último final de semana, Pablo Silva confirmou o pedido de prisão a Infantino.
“Estamos à espera da decisão do tribunal de primeira instância. Vamos exigir que Gianni Infantino e todos os outros sejam presos, além da penhora de bens e contas”, disse.
De acordo com os inventores do spray, eles tinham um acordo com o ex-presidente da Fifa Joseph Blatter para a utilização do acessório em troca de US$ 40 milhões. No entanto, o escândalo do Fifagate fez com que a comunicação entre as partes fosse perdida.
Segundo Silva e Allemagne, a entidade máxima do futebol tem utlizado o spray desde então sem cumprir o acordo.
“Fomos pacientes, mas depois vimos que usaram a spray na Copa do Mundo na Rússia, em 2018, quando uma providência cautelar o impedia”, finalizou o argentino, que ainda destacou que pretende levar o caso à Justiça dos Estados Unidos.