O time de pesquisa e conteúdo do site de cassino online Betway fez uma pesquisa interessante e ampla sobre propriedade intelectual – um ranking dos  países com mais invenções e registros de patentes no mundo.

A base da pesquisa é o acervo da WIPO, sigla de World Intellectual Property Organization (Organização Mundial da Propriedade Intelectual), órgão das Nações Unidas com sede em Genebra, na Suíça, fundado em 1967.

“Na história do mundo, há muitos exemplos de grandes inventores que revolucionaram seus mercados graças a invenções incríveis, tanto funcionais quanto estéticas. A questão é que, sem a devida proteção judicial, outras companhias podem se apropriar dessas ideias. Ou seja: sem a patente, fica difícil ser único e inovador”, diz texto publicado no blog da Betway.

O estudo é um banho de água fria para o Brasil. A despeito de ser habitado por um povo “criativo” e que nas crises econômicas sempre “se vira nos trinta”, lançando mil e outros projetos para dar a volta por cima, nosso país não está nem entre os 10 maiores em número de invenções patenteadas.

O primeiro lugar, se você pensou Estados Unidos, acertou. Foram 3.063.494 patentes registradas nos últimos dois anos (o relatório do WPO é bianual). Depois dos Estados Unidos vêm China (2.366.314), Japão (2.054.276), Coreia do Sul (1.001.163), Alemanha (703.606), França (602.084), Reino Unido (572.063), Itália (306.768), Rússia (256.419) e Suíça (244.581).

É evidente que você deve querer saber a posição do Brasil no ranking: é a 34ª. Com 31.977 patentes registradas no mesmo período. Mas essa lerdeza pode ter a ver com as leis brasileiras. Por exemplo, aqui se leva em média 10 anos para uma patente ser registrada. Na União Europeia, dois anos.

Diante de tantas invenções mundo afora, é impossível não ficar curioso sobre que ideias são essas – muitas delas novidades com poder de interferir no curso da história.
Por exemplo: você sabia que o papel alumínio, o papel celofane, o velcro e o zíper foram patenteados por suíços? E os vagões ferroviários elétricos, o helicóptero e o rifle? Na Rússia!

Os óculos e o papel carbono foram patenteados na Itália. A televisão? No Reino Unido.
A pesquisa da Betway, que é líder no ramo de cassinos online, é daquele tipo que você não quer parar de ler. Parece livro de suspense.

Muita gente, por exemplo, não sabe que além dos perfumes famosos – se duvidar até em Marte -, a França é a “dona” do sistema métrico e do cinema, além do sistema Braille e da arte gótica.

Você que já foi à Alemanha, certamente, já se deliciou com aquela variada quantidade de cervejas – a maioria consumida sem gelo, que coisa. Está ciente de que saiu de lá a invenção da aspirina, muito usada nas horas da ressaca? Pois é. Bom saber. Mas é importante ressaltar que a descoberta da fissão nuclear, processo capaz de emitir grandes quantidades de energia, também é obra dos alemães.

O jornal que você lê todos os dias foi criado na Coreia do Sul. O MP3 e a tela touchscreen do seu telefone celular, também.

E a China, onipresente hoje na mídia do planeta por conta da criação de uma possível vacina contra a covid-19, definitivamente, não é um país de amadores: são dela as patentes da bússola e da pólvora – a mesma com a qual o presidente Bolsonaro “ameaçou” os Estados Unidos outro dia.

PS.
Vale ressaltar que as mulheres também são grandes inventoras. A história conta que a comunicação sem fio (Hedy Lammar, Áustria, 1938), o engenho analítico (Ada Lovelace, Reino Unido, 1843), o caminho da lua (Katherine Johnson, EUA, 1969), a dupla hélice de DNA (Rosalind Franklin, Reino Unido, 1951) e a divisão de átomos (Lise Meitner, Áustria, 1940) são descobertas de representantes do sexo nada frágil.

Outras invenções
Suíça: canivete, café solúvel
Itália: piano, ópera, bateria
Reino Unido: motor elétrico, telégrafo, prensa hidráulica, aço inoxidável, grafeno
Alemanha: pasta de dente, automóvel
Japão: tela plana, cartão de memória, vídeo game, fibra ótica
China: papel, álcool, cédulas de papel
Estados Unidos: internet, cartão de crédito, computador, smartphone